sexta-feira, 7 de outubro de 2016

O ser humano foi um erro de cálculo da primeira estrela de carbono & Crises Hepáticas



 Crises Hepáticas 





Estamos no círculo da morte inexpugnável. Apartados do mundo. Em profunda abstemia de excessos completos e complexos. Tudo pensamos, porém inerte ação. As portas do palácio da sabedoria se fechou aos códigos destrutivos da tecnologia. Conhecemos a canalhice do ser humano. A realidade se torna uma criatura perversa ao ser. Caminhamos incessantemente a todos taos, mas o caminho do último suspiro não nos é susceptível pela razão. Possuímos, adquirimos algo inexplicável - que nos leva a intuir a desconfiguração molecular humana. Sempre que saímos do pessimismo visceral e passamos a acreditar em algo, certamente, estamos fugindo de uma realidade que não podemos criticar.  A voz rasgada e metálica de Billie Holiday vai cortando a tarde-cotidiano. Sabemos o preço a pagar por essas inversões de realidade musicadas por pianos enfumaçados nas mais culpabilidades da alma humana....





Algum dia poderemos voltar no tempo, como a matemática sinaliza?.... Claro que não - baseados na realidade atual. Porém, os sonhos mais distantes se concretizaram num futuro distante. A configuração de  redes neurais é o passo do virtual ao real, mas os dois são apenas lados da mesma moeda surrada do antropomorfismo. Não teremos narrativas absolutas. A liberdade é escrava do pré-determinado. O ser humano foi um erro de cálculo da primeira estrela de carbono. DNA, GMO estamos a deriva fora do desvio padrão. Vamos morrer numa tarde mormacenta  no fim da America do Sul - ouvindo New Order e vendo o gelo derreter nas súbitas mudanças climáticas... Não gosto de algodões nas narinas, prefiro a cremação como os heróis de Homero - numa alvorada rósea pintada pelos dedos poéticos da aurora...