terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Crônicas desidratadas, textos desérticos, surfando em contextos subjetivos...





Crônicas desidratadas, textos desérticos, surfando em contextos subjetivos - que a realidade nega. Derivativos existenciais nos colocam em perspectiva contrária. O fluxo da realidade é registrado no córtex pós-réptil... Tristeza - Pelas eternidades - que não sejam gelos, vodcas & limões. Vamos viandantes - por subculturas vivenciais ou pelo oposto de virtualidades ascéticas, ou seja, pela perpétua paz de Kant - nos revoltamos & idolatramos.  Eclipse da Lua, asteroides, tempestades de neves, mudanças climáticas & etc... A natureza nos dá a recíproca  dos atos linkados com nossa cultura de destruição. Noites de alcoolemia, dias de literatura marginal - O imutável senso comum - que obstaculiza  a possibilidade de evoluirmos a passos de gigantes. Os ingleses tem o volante no seu lado destro. O redemoinho das águas dos ralos do hemisfério Sul giram no sentido contrário a do norte, mas a complexidade das observações podem refutar e inverter Força de Coriolis - Porém ela mesma se anula num antropomorfismo circular.... Pseudo Forças...



O senso comum é a opressão à individualidade do pensar - sentir. Porém, ao mesmo tempo, uma sobrevivência da singularidade no plural... O ser humano é a incompatibilidade do autoconhecimento. A magia primária que encantava a pré-historia - sobreviveu como substrato da ciência, do antropomorfismo. A teia de aranha é a eternidade-temporária dos aracnídeos. A represa de madeiras a do castor. O homem acredita que a razão dominará o universo, explicará a natureza, mas o que veremos - a destruição artificial  ou corriqueira de um universo que brinca de começo & fim... Big-Bang... A razão é a memoria - o pretérito - ou seja, o pré-determinado... Nada mais a declarar, neste momento....



 

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Paradoxo de Aquiles | Descartes Morre de Pneumonia nos Braços da Estoica Rainha da Suécia | Ditirambos Nietzsche



Paradoxo de Aquiles
Descartes Morre de Pneumonia nos Braços da Estoica Rainha da Suécia





Estamos num mundo de hiper-conexões - numa enxurrada de versões, hermenêuticas  e pós-modernismo. A aceleração diferencia os iguais. No tempo-espaço nossas existências são relativas à velocidade. Maior aceleração mais espaço-tempo usufruímos. Porém - Só conseguimos distinguir no mundo congelado da lógica - o que as percepções não registram. Os sentidos concretos perderam a guerra no pensamento do pensamento... Descartes construiu, artificialmente, o piloto fantasma da máquina. Pagou o preço de suas abstrações, morreu "candidamente" de pneumonia nos braços da rainha estoica:   Kristina da Suécia. Do quarto de calefação dos países baixos - aonde escriturou O Método - às geleiras terríveis da loucura - que acometeram os membros dos reinos nórdicos: Suécia, Dinamarca - como por exemplo -  Hamlet, que em temperaturas negativas sofreu a influência exercida pelas complexas questões éticas, filosóficas e religiosas - de um mundo em ebulição - entre a idade média plúmbea & a falsa sensação de um iluminismo azul, da conquista da razão sobre a natureza... Entre a cruz e a espada... 



Não existe livre arbítrio como os filósofos edulcorados existencialistas afirmavam... Isto é má-fé. Representa a possibilidade de aproveitar a vida burguesa & criticar a burguesia que usufruem... A Utopia é uma questão inumana... Meus pés estão atolados nos pântanos da filosofia ocidental. Vamos precisar pensamentos anti-gravitacionais para fundarmos uma outra filosofia, uma outra "verdade". Quanto mais violarmos a Τέχνη Γραμματικῆ, os códigos civis, as leis cientificas e todo o código gerado pelo antropomorfismo, mais perto estaremos do ser... A borboleta na Hungria é inocente ao polinizar o lúpulo (Lúpulo é uma liana europeia da espécie Humulus lupulus, da família Cannabaceae). O mundo dos homens não é conexo, apenas cotejamos os dispares para realizarmos sonhos e utopias. O piloto artificial de Descartes é mais uma artificialidade para compensar a mutação atômica que move o universo e sua imutabilidade no fluxo de Heráclito, onde a tartaruga de Aquiles se move, mas permanece inerte, porém vence Aquiles & deixa Zenão e Parmernides em estado de alerta...  








quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

As origens sem sentido sempre submergindo no leito improprio da inconsciência.



As origens sem sentido sempre submergindo no leito impróprio da inconsciência. O cérebro perdeu o controle do fluxo da realidade. Exércitos de fobias oprimem o ser. Somos obrigados a nos apascentar  com ilusões terreais, ou - seremos massificados pela intolerância. O homem ainda não entendeu que a existência é um fluxo não racional, e - totalmente, pré-determinado pela matéria e forças que habitam o universo. Não existem deuses, messias, meshiha, cristos, paraísos & seres especiais. A morte e o nada é nossa única "certeza". As filosofias, ciências & Religiões contaminam o ser (Coisa em Si)... Rezem, orem, façam seus rituais, criem suas teorias, batam os martelos da justiça, verbalizem os sentimentos mais profundos, mas não mudarão a corrente que jorra em formas inefáveis e materiais - veladas no passado, presente & no porvir do universo...




O copo ainda brinca. Destila sua chicana em direção aos pensamentos. Apenas um ascender que oculta, ou disfarça, a dependência humana do que Baudelaire chamava de paraísos artificiais... Quando Cartola cantou: 


"Queixo-me às rosas


Mas que bobagem

As rosas não falam


Simplesmente as rosas exalam..."


Quiçá - Entendeu que a linguagem entre os homens e as rosas não era a gramática - fonemas; porém, captou um sentimento superior - O homem diante a natureza impoluta. Enquanto a humanidade constrói monstros  metálicos  & concretos - que se concretizam nos cotidianos da alienação. No Rio de Janeiro de Cartola era possível sonhar & Surfar nas existenciais possibilidades humanas....