sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Perpassamos o presente com lanças acúleas sem a preocupação com os corolários...





Perpassamos o hodierno com lanças acúleas sem a preocupação com os corolários, que só vingam na lógica & matemática. O Futuro nunca existirá no presente. A não ser nos filmes & livros de ficção científica. O a priori é uma invenção do posteriori. Às vezes o que na matemática é possível, com efeito, o tempo-espaço-curvo não suporta. O bípede implume e "racional" impregnou no neo-córtex a solução chamada deus. Não temos mais nada a temer. A crença que se tornou a base do pensamento, refletiu de forma bisonha no pai do racionalismo. Descartes - a partir da dúvida - Constrói todo seu método - num quarto com calefação na Holanda. Seu cérebro entumescido pelo gás carbônico gerado por sua própria respiração e a combustão para aquecimento das quatros paredes,  o conduz da incerteza do demônio dissimulador ao absolutismo em deus. Suas ordenadas e abcissas são a cruz que crucificam jesus. O piloto fantasma agora acelera no espaço bidimensional da cruz. Papas nas sua luxurias aproveitam suas influências para manter o status quo. O filosofo do método salva a igreja católica e enterra o verdadeiro renascimento.  Assim como Lutero impediu a humanidade ocidental se livrar de uma vez da religião. Novamente, o homem colocou a pressão do pecado original na sua existência. Similar ao que os governos colocam no bolso do cidadão desde nascença, ou seja, a dívida pública por ele não contraída e  usufruída no custo-benefício para algumas elites. A bolsa de valores foi inventada pelo vaticano que vendia papeis em troca da salvação. A compra de Indulgências foi a partida para o capitalismo selvagem, que hoje grassa nos boletos de "ajuda" a obras faraônicas, como por exemplo, O Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida dos Apostólicos Católicos Romanos, ou ainda, do Palácio de Salomão do Bispo Evangélico Edir Macedo, sem falar  dos jatinhos dos pastores de deus ou as riquezas escandalosas do vaticano...



Durante o Pontificado do Papa Leão X (1513 – 1521), essa prática atingiu o seu auge. (Extraído: O Livro Negro do Cristianismo - Dois Mil Anos de Crimes em Nome de Deus):

Segue aqui, uma lista, com alguns dos perdões previstos e seus respectivos valores ou pagamentos.

1. O eclesiástico que incorrer em pecado carnal, seja com freiras, primas, sobrinhas, afilhadas ou, enfim, com outra mulher qualquer, será absolvido mediante o pagamento de 67 libras e 12 soldos.

2. Se o Eclesiástico, além do pecado de fornicação, pedir para ser absolvido do pecado contra a natureza ou bestialidade, deverá pagar 219 libras e 15 soldos. Mas tiver cometido pecado contra a natureza com crianças ou animais, e não com uma mulher, pagará apenas 131 libras e 15 soldos.

3. O Sacerdote que deflorar uma virgem pagará 2 libras e 8 soldos.

4. A Religiosa que quiser ser abadessa após ter se entregado a um ou mais homens simultaneamente ou sucessivamente, dentro ou fora do convento, pagará 131 libras e 15 soldos.

5. Os sacerdotes que quiserem viver em concubinato com seus parentes pagarão 76 libras e 1 soldo.

6. Para cada pecado de luxúria cometido por um leigo, a absolvição custará 27 libras e 1 soldo.

7. A mulher adúltera que pedir a absolvição para se ver livre de qualquer processo e ser dispensada para continuar com a relação ilícita pagará ao Papa 87 libras e e 3 soldos. Em um caso análogo, o marido pagará o mesmo montante; se tiverem cometido incesto com o próprio filho, acrescentar-se-ão 6 libras pela consciência.

8. A absolvição e a certeza de não ser perseguido por crime de roubo, furto ou incêndio custarão ao culpado 131 libras e 7 soldos.

9. A absolvição de homicídio simples cometido contra a pessoa de um leigo custará 15 libras, 4 soldos e 3 denários.

10. Se o assassino tiver matado dois ou mais homens em um único dia, pagará como se tivesse assassinado um só.

A lista da “safadeza” é longa, segue com pelos menos 35 condições de pagamento.

Para ler mais, consultar: O LIVRO NEGRO DO CRISTIANISMO – Dois Mil Anos de Crimes em Nome de Deus.