terça-feira, 13 de junho de 2017

O Apóstata - απόστασις - Renuncia da Existência, da Ideologia, do Universo = 0/0



The Sound of Two Black Holes Colliding




Rasputinio, o cavaleiro da triste figura, que disfarça seu perfil, por meio do photoshop, trafega nas digitais informações. O neocórtex assume toda a responsabilidade da evolução. Os aracnídeos resolvem todas as necessidades existenciais e de preservação da espécie  por meio de teia. Today, somos adeptos das aranhas. Estamos em rede, em fios & nós. Rasputinio procura uma brecha no espaço-tempo. Buracos de Minhocas, dobras espaciais ou simplesmente viajar nas sinapses em expansão da velocidade e do delírio da "mente". Estamos sós. A viagem cientifica trará mais dúvidas. Parece que só álcool nos faz viajar pelo túnel do CERN em segurança de sentido sem sentido. Rasputinio já sente seu corpo negar sua loucura. Não temos mais jardins que compensem as doidivanas noites. Estudamos e lemos muito, mas nada concluímos. A digitalidade nos consome a última parte humana de nosso corpo. Deixaremos de ser humanidade. Estamos perto de ser homens funcionais. O substantivo vai sufocando o adjetivo. A literatura talvez nos salve. Enquanto os Black Holes se beijam num universo infantil e pragmático. Deixamos o tudo. Viajamos para o nada = 0/0. A indeterminação é o nada. Respiramos átomos delatores de nossa inconsciência & inconsistência. Apóstatas do nada, da vivência... Andamos de mão dadas com o niilismo preenchido da matéria escura, que torna as leis  físicas, today - em picadinhos de um bar quântico flutuando no kaos alcoólico de uma bad trip  de substâncias inalcançáveis para humanos...




sexta-feira, 2 de junho de 2017

Os dias se alongam, as noites foram abreviadas...








Os dias se alongaram. As noites foram abreviadas. O álcool ajudava a preencher os espaços vazios e a insonia a encurtar os sonhos. A temperatura psicológica variava intensamente nas 24 horas, tanto - deep - nas agruras da depressão, bem como - Sweeteners - das utopias ideológicas & dos paraísos artificiais. Existência alcoólica, não bêbada, pois a alcoólica o homem domina o etílico e bêbada é quando o homem sucumbe ao álcool. Precisamos ser pseudos fortes para que as ingenuas forças nos considerem livre-arbítrio. O domínio é do universo. O homem é um joguete de dados viciados e pré-determinados de cassinos mafiosos-quânticos. A teoria das cordas é o Prêt-à-Porter da ciência provisória. Quanto a nós -ficamos nos encharcando nas chuvas ácidas, intelectuais & rebeldes. Não temos temos os garçons de má fé de Sartre. A gorjeta e a propina são faces da moeda do mercado. Sabemos como o mundo se move em direção ao nada. Não incomodem - dormindo sentado na privada com o livro de Fritjof Capra. Os átomos se compartilham de forma mais intensa lá fora. Os arranjos e combinações de opiniões e ciências nos livram do monopólio da ditadura intelectual. A inovação contrapõe a autoridade tradicional da intelectualidade. São complementos para a dialéctica... Très bien... Como li no passado - em um diálogo deslocado do espaço-tempo - de Vladimir Ilyich Ulyanov & sua testa Lombrosiana, que significava inteligencia. As humanidades sempre tem seus teores opressivos & negativos. Intertextuais rebeliões na falta de sentido. Atravessando hermenêuticas & estações...