domingo, 31 de dezembro de 2017

A MÃO INVISÍVEL DO UNIVERSO: ET = ZA/MZ - A força escura é apenas gravidade. A gravidade é a força vencedora de toda ignição?




A equação de tudo é igual a:

         | Temperatura |

ET =    Zero Absoluto     (0°K) - (ou onde as matérias e energias iluminadas e escuras estarão inertes & o conhecimento humano inerme)...

ET = ZA/MZ

Onde ET é Eternidade.
ZA é Zero Absoluto.
MZ é Movimento Zero.

A força escura é apenas gravidade. A gravidade é a força vencedora de toda ignição? - Sim, a gravidade é a energia sem energia, apenas o congelamento do big-bang, sem velocidade, mas a única que subirá n o podium da eternidade... Big-Bang vs. Big-Crunch....




sábado, 23 de dezembro de 2017

UM CONTO DE NATAL - Sem Charles Dickens: "There is no free lunch" Não era tempo de se embriagar com a alma cristã. Sua existência dependia do lucro das vendas anti-convencionais.




Capitulo Um



Levantou da cama improvisada. Colchão de espuma puída em contato direto com o assoalho cupinizado. O amargo da cachaça misturado com a cannabis sativa e migalhas de pão - da madrugada - contaminavam as papilas gustativas. Amanheceu. Pegou o trinta e oito em cima da caixa de mazanas argentinas, que servia de criado mudo. Colocou a máquina entre a calça de brim presa pelo cinto de fivela de metal e a derme.  Jogou o tijolo de maconha na fórmica amarela da velha mesa no centro do barraco. Começou a embalar de forma que o lucro fosse otimizado. Merreca sentado - Parecia ainda menor. A mobília era advinda do lixo. Um metro e meio de altura derivava da subnutrição. A aparência era de um quasímodo invertido. A protuberância do Corcunda de Nortre Dame, brotava no peito. Era o quinto filho de uma mãe solteira. Há muito tempo não a via. Não tinha notícias. As lembranças evocavam os cabelos negros escorridos no rosto sofrido e vincado de todo discriminado.  A mamadeira de água turva misturada com cachaça para mitigar o choro. A casa de chão batido, construída com papelões e madeiras frágeis... Ela saía a noite. Marcava presença nas esquinas das luzes capitalistas, que atraem todas as mães-mariposas-sem-oportunidades, traduzindo, ou melhor, nunca se enquadraria na meritocracia dos neoliberais da sofrida América do Sul, governada pelas elites rentistas e detentoras de cinquenta por cento das riquezas, apesar de representarem um por cento da população. O corpo era o ganha pão... Neste período, Merreca ficava dentro do berço de "ouro" (Uma caixa de papelão que outrora armazenava detergentes - Úmida e mofada) - Um pote de margarina adicionado de açúcar misturado com analgésicos. A luz de velas dava uma certa claridade, projetando alguns objetos deformados nas frágeis madeiras da parede. Nunca conseguiu se libertar da caverna de Platão, ou seja, a favela da miséria. Hodiernamente, tudo é passado. Seus irmãos e sua mãe morreram na memória ou nas exigências da  vida real... 



A existência, o destino já estavam delineados... As ciganas identificariam nas linhas das mãos: Um futuro soturno, apesar de uma ascensão fátua. Os jogos de búzios prognosticaram maus augúrios.  A filosofia existencialista de Jean-Paul Sartre era nula. Na linha abaixo da pobreza não podemos fazer nada melhor do que a sociedade nos fez.  Poderíamos construir algo a mais do que fizeram de nossa vida? - Dificilmente, num país em que  já é marginalizado no vagido. Se não tem berço, se a aparência não for o padrão do status quo, se não pertencer ao estamento do poder. A filosofia das elites brasileiras é a ideologia lombrosiana. A sociologia dos poderosos nos indicam contrários: Meritocracia, mobilidade social, competência, que sempre estão na filosofia da dominação, do senhor, nos boulevards  dos bairros nobres, nos shoppings, nos centros burgueses, porém a pele, a origem nos condenam. A não ser pela exceção, teremos acesso aos altos de uma sociedade castradora, discriminadora e desigual... 




Vinte e um de dezembro: Merreca descendo o morro. Quanto mais perto dos vales - Enxergava as luzes que o atraiam. As casas da classe media iluminadas por dispositivos made in China - Preenchiam seus olhos. As avenidas dos pequenos burgueses todas decoradas, iluminadas... Esse era seu sonho de consumo. Desde a infância, sonhava pertencer a uma família com condições econômicas de bancar suas necessidades. Isto inclui sua deformação corporal a ser superada por alimentação superior. "Invejava" os playboys aos quais fornecia a erva do diabo, os flocos, aos Neves' noses. As  vezes tomava cerveja nos bairros da classe media alta com seu mercado cativo... Na semana que antecede o natal, saem das manchetes do mainstream  as guerras, a miserabilidade humana. O espaço vazio é invadido por propagandas melosas, piegas. Papais-noéis preenchem vitrines, ocupam ruas, alguns são pedófilos disfarçados. Refrigerantes, mídias, corporações, famílias se unem em torno do espirito cristão. Com efeito, estamos sob influência do deus mercado. O capitalismo constrói a alma natalina. Consuma e será feliz...



Não era tempo de se embriagar com a alma cristã. Sua existência dependia do lucro das vendas anti-convencionais. Merreca se descuidou. Sua contabilidade estava no vermelho contra o patrão. Sua vida era um exemplo do velho jargão, que alguém disse algum dia, talvez, Tim Maia: "Este país não pode dar certo. Aqui prostituta se apaixona, cafetão tem ciúme, traficante se vicia e pobre é de direita...



Vinte e dois de dezembro: Merreca começou a percorrer os points onde mantinha business. Havia necessidade de superar todas as metas atingidas. O vermelho do débito não colocado no azul, significava a cor do sangue do ajuste de contas. Contabilidade gerencial do tráfico... Garrafa de cachaça na mesa. O copo americano padrão dos butecos da favela. A cajembrina, gíria para designar mix de água-ardente  e abacaxi. Um cigarro de maconha entre os dedos deformados faziam a configuração. Merreca passou o baurete para seus possíveis clientes. Showroom... 



Continua...

domingo, 17 de dezembro de 2017

Quanto menor o tempo do universo, Pós-Big-Bang - maiores mudanças radicais ocorreram.




Quanto menor o tempo decorrido no espaço-tempo do universo, Pós-Big-Bang - Maiores mudanças radicais ocorreram. Da unificação surgiu a diversificação. No presente e futuro, sofremos as consequências de quanto maior a expansão, menores as mudanças no  estágio do cosmos, apesar do aumento de aceleração (Claro que aqui está sendo considerado a matéria e a energia escura, que representam noventa e quatro por cento do cosmos) . O que a ciência chama de massa nula & derivativos, se deve ao fato de não termos sensores tecnológicos para detectar a possibilidade de sua existência para o senso comum.  Os neutrinos, Vera Rubin ,   áxions & os neutralinos -   Nos justificam. O prisma de Newton proporcionou a física quântica - Aposto nisso... As cores e suas respectivas radiações, ou ainda, a representação das ondas - Nos iludem, no sentido, de como e quanto estamos "perto" e ao alcance de um conhecimento total - Como insinua a Teoria das Cordas. Vamos mais longe... O antropomorfismo na sua artificialidade concentrada, na constituição do conhecimento do objeto, incluso todos os universos da mais moderna física, é temporário. Com efeito, tudo que sabemos baseado na epistemologia, igualmente, no transcendentalismo em todos seus graus - Se extinguirá com a impossibilidade de vida humana com o fluir do espaço-tempo... Somos apenas registro do que passa, mas num futuro tão distante não haverá "fotografia"  do que passará, pelo menos no conceito humano de racionalidade... 


quinta-feira, 14 de dezembro de 2017





Deep Red mascava folhas de coca. Seu aparelho auditivo sofria intensas ondas sonoras advindas de The Mamas & The Papas & Nathalie Cardone. As flautas mágicas o levavam a  Machu Picchu. Flores, arroz integral e chá bansha.  O álcool ia consumindo sua existência. Deep Red não evocaria mais as armas de antanhos para construir a revolução. Depois de décadas, D.R. concluiu que  a ignorância é a matéria-prima para que o status quo se mantenha na direção dos fatos. Não podemos aviar nenhuma fórmula. Seguimos o destino do que não conhecemos... D.R. escreveu uma frase, verso, dependendo do olhar do observador: "Pétalas ensolaradas brotam da minha profunda solidão"...


Os dias se sucediam. Nada de novo no front. O caminhar ao abismo seguia a passos largos. Na boca o amargor existencial da filosofia existencialista de Jean-Paul Sartre & suas mescalinas. A mente digitalizada perdeu o sentido da vida, não procurava mais ilusões,  como por exemplo, o Cálice do Santo Graal. O mundo cyber virou a coisa-em-si. O corpo era um mix de álcool, bactérias transcendentais, vírus inescrupulosos, química e física. Perdi tudo, mas ganharei a paz eterna de Kant. Os túmulos que o digam. Deep Red sabia de todas estas consequências que o esperavam no futuro... Sua mantra era: " Que a morte venha sem dor". Os deuses das invenções humanas, que esperem a configuração atômica decair ao nível de sem consciência, ou melhor, uma boa morte,  Eutanásia...




sábado, 9 de dezembro de 2017

Oceanos Cósmicos de Dúvidas - Cern | Êxtase Alquímico | Rimbaud | O sol e o Mar São a Eternidade | Temperaturas Infernais...




Os sentimentos congelados contrastando como as sinapses aos borbotões, tornando o cérebro a altas temperaturas infernais. A energia da natureza está dominada pela resistência do córtex. O sol, o mar, a atmosfera e tudo que nos cerca pelos sentidos está freezer no pensamento, apesar de Rimbaud afirmar: O sol e o mar são a eternidade. Continuamos nadando no rio de Heráclito. Contrariando a lei da gravidade. Somos salmões-humanos movidos por osmose reversa. Liquidificada  toda a filosofia, todo o passado. Estamos desmanchando. A poesia é cruel com a existência humana. A ilusão se perpétua nas letras, mas esmorece nas vivências da epiderme. Os canais digitais se preparam para formar a "mente" da humanidade. Do nada sai o tudo. Os ponteiros do tempo nos condenam. Estamos inermes. Os bucaneiros do espaço-curvo logo chegarão. Não nos sentimos seguros nem dentro dos tuneis do CERN. Queríamos ser neutrinos. A tabela periódica com suas luzes brilhantes, numa Moscou distante, com gelar polar no pensamento de um ser solitário, nos deserdou para prosseguirmos pelo universo em expansão. A Sibéria guarda segredos de black hole & aliens. Nossa cabeça está avariada por infinitos Worm Holes, causado imensuráveis oceanos de vodka. Parmenides dizia que nada se move, contudo ofereceu todo seu tesouro por uma tábua de certeza  para flutuar num oceano cósmico de dúvidas:

"Estamos a deriva, como o ser  verdadeiro é movido, por vezes, dessa maneira, às vezes, da mesma forma, juntos, para cima, para baixo, dentro de todas as direções".



sábado, 2 de dezembro de 2017

Almas impalmas, quagmires quânticos, quartos escuros, vodka em excesso... As palavras começam a manipular os neurônios e as falanges - que dedilham as teclas digitais




Almas impalmas,  quagmires quânticos, quartos escuros, vodka em excesso... As palavras começam a manipular os neurônios e as falanges - que dedilham as teclas digitais (Talvez o Empirismo do Velho Império Britânico, Onde o Sol nunca se Põe)... Almoçamos todos nus com pratos vazios. Os livros estavam sobre a mesa, apenas viramos páginas. A estrada perdeu o encanto. Estamos mais improváveis. As luzes vieram do infinito transparente. Não soubemos compreender. Acid Test. A visão humana é um ilusionismo desde Adão & Eva. Depois de sermos iguais, poderemos sumir. Só compreende quem sabe que a assimetria no universo foi fundamental para a vida. Quanto tempo que seus pés não sofrem a massagem das escumas do mar. O sol quer tua companhia. O sangue da alma. Estamos presos as forças fundamentais do universo. Os animais e as plantas riem da perspectiva humana & sua suposta consciência. Na sua evolução aprenderam saber sobre o fluxo do rio de Heráclito. Com efeito, caminhamos grogues e sem destino.  Tudo que está suspenso no ar e preso aos gravitons mergulhará em um dos infinitos  estados líquidos da matéria sólida. Procurei as escritura bêbadas feitas com sangue, pó, álcool e sarjetas. A existência em áreas sombreadas pela luz da moralidade ocidental falharam, pois a moralidade é fake, inexistente no corpo primata-humano. Os universalistas e os nominalistas  são faces da mesma moeda, trocando em miúdos, são invenções do antropomorfismo, que se extinguirão quando o último homem sentir na sua epiderme a não-existência....