quarta-feira, 17 de maio de 2017

0¹ - אֶהְיֶה אֲשֶׁר אֶהְיֶה - A noite foi ruim. Madrugada à la Bukowski. & A eternidade de Rimbaud...









A noite foi ruim. Madrugada à la Bukowski. Álcool, Náuseas e vômitos. Seria a hora de minha libertação da luz ofuscante. A doce paz da escuridão teria chegado? - Não... Meus átomos ainda percorrerão um longo caminho até o big crunch chegar. Como Empédocles fui: "rapaz, depois rapariga, árvore e ave, peixe mudo do mar". & no futuro serei alface, flor, semente no universo pré-determinado. Nada se salvará. Tudo será extremamente denso dentro do nada - Isto é - Superior a  de Rimbaud: "A eternidade é o sol e o mar".  O sol, o mar, o homem, o caracol & os neutrinos desaparecerão dentro desta singularidade extrema. 




O mundo que habito não existe relatos de religião, fé, dogmas, axiomas e princípios. Estou a procura do que não existe, ou seja, postulados, pontos de partida - Mas sou presente -  Estou sempre chegando na partida, ou seja, Sou o que sou. A  questão existencialista é porque existe o ser e não existe o nada?  (Martin Heidegger). Ainda bem - que não sou pomba para regurgitar minhas opiniões. Atualmente - Estou perto do polo sul, que me liberta  do medíocre. A real liberdade vem com a suspensão de premissas. O frio polar causa o homem função. O calor o deixa lânguido. Os adjetivos são ilusões humanas. O substantivo o suporte do nada.... Nada salvará o tempo-espaço e matéria...



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