sábado, 8 de julho de 2017

O doce infinito me propõe a morte. Num espaço extenso sem a preocupação da existência.




O doce infinito me propõe a morte. Num espaço extenso sem a preocupação da existência. Deixe a ciência de lado, pois ela é um pequeno filhote da filosofia.  A noite não é mais para o sonho. Os dedos batem as teclas sem destino & foco. Os dados de deus proibido por Albert Einstein rolam impunemente nos céus iluminados por estrelas capitalistas de Las Vegas. Agora - eles estão viciados. Cantem os fantasmas dentro da ressaca ingente.  As dinamites explodem em serie pelos bancos da cidade. Os porres se sucedem como uma sinfonia de Stravinski. Anarquistas queimam seus corações em fúria anti-capitalistas. Os pés batem nas lajes geladas das sulinas vivencias sedentas por mundos melhores.  Você está fora/Out. Procure algo além de seus porres, de suas loucuras, de suas letras, de seus vômitos na madrugada. Os banheiros dos bares cheiram a naftalinas, mas as baratas sobem pelo seu corpo. Os sinos não badalam pelos bêbados noturnos. Os joelhos genefluxam sob a cruel natureza humana.  A lua se escondeu para não ver a tragedia. As estrelas oram pelo universo que chora o destino:
Ouvir os flautins quebrando o silêncio,
o badalar do carrilhão, sinos de prata
anunciando mais um funeral;
as velas alvas das embarcações ancoradas,
e, o soar ao longe do vento na crista das ondas. Autor - smerdilov

Não mais ouvir... Apenas os murmúrios do mar. Dos homens esqueci, lembrando literatos que se salvavam com  as palavras silenciosas coloridas no neocórtex. No passado fui corsário, navegador oficial, escriba no Egypt  & poeta. Embalsamei cadáveres.  Procuro um tao entre as moléculas humanas, mas percebi que estou perdido. As escumas são o esperma universal do oceano. A procura do sentido universal. A vida é edulcorante. Um prisma - que não dominado externamente - Um arco-iris. 







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