terça-feira, 13 de março de 2018

Raios fulminam. O ditirambo não pertence ao homem. O olimpo está em fúria. A ambrosia não deve ser tocada...




O Homem grego olhando para a composição do universo -  tentando entender o que chamamos de humanidade estendida para os infinitos do cosmos. Seu cérebro se voltava para o cerúleo. Em busca de uma explicação para o destino, para tragédia, que abate os homens no planeta. Raios de Zeus fulminam. O ditirambo não pertence ao homem. O olimpo está em fúria. A ambrosia não deve ser tocada... Os pré-socráticos propunham uma sociedade baseada na realidade dos átomos em constante mutação, ou - numa metafísica imutável. Contudo havia uma reatividade, reação. A sublimação dos mitos não suportava uma sociedade baseada no belo, na perfeição do corpo.   Chegou Sócrates, Platão e de uma certa foma Aristóteles, contrários a injustiça do DNA, dos traços para que o body fosse considerado divino... E tudo desandou no Amor Fati... 


Ontem, ouvindo Ludwig van Beethoven, vi as lágrimas do éter se precipitarem por todo o universo. Albert  Einstein lacrimejou - quando as galaxias se afastaram no seu espaço curvo. Comprovando que a orbe se expande. Sabemos da incompletude das teorias humanas, mas insistem com String theory... Se os peixes tivessem a capacidade de criar deuses, certamente, teriam sua aparência. A existência é um download das forças contrárias do mundo. A assimetria é a razão da vida. Somos um instante de um equilíbrio  num abismo descomunal...







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