domingo, 29 de abril de 2018

O Livre-Arbítrio é o caminho da ilusão. Foi sempre o passado entrando pelos sentidos, influenciando o presente e projetando o futuro. Com efeito, o bípede-implume de Platão, não tem nenhum crédito perante o universo.




Você pode dar a vida por uma letra, fonema, palavra, que cai perfeitamente em suas teses mentais. Contudo, nada o fará transcender.  O pesadelo da diferença do mundo ideal versus o real, o perseguirão até seus últimos dias, sendo temente a  deus ou não... A "salvação" vem dos sonhos. Um mergulho numa zona de evento de um  Black Hole faria esquecer o mundo & o mundo nos esquecer... A formalidade nos leva a farsa do teatro social. A tragédia grega nos dava o tom do abismo das relações humanas. Quiçá, uma luz à humanidade, esteja na composição de vocábulos gravados em A Republica de Platão. A família é extinta, o mal de todas as neuroses e complicações psicológicas do ser implume & bípede.  O universo é violento em suas revoluções materiais. A luz das estrelas é o passado no presente & no futuro. O substrato se transforma, mas nunca perde a essência no espaço-tempo. O homem cartesiano iludido na crucificação (abcissas & ordenadas) do mundo, que dava uma resposta matemática ao cristianismo, não desconfiava que era fruto da assimetria e da irracionalidade, povoadas de super explosões.


A paixão é irracional. Assim, como a racionalidade. Filha da tragédia grega. Quando os ditirambos evocavam grunhidos & dores assumidas pela realidade do mundo, ou seja, estamos aqui e vamos sofrer. Não precisamos de edulcorantes, utopias, corpo e espirito para existencial vivências nossa breve e material passagem, estão baseadas em matéria energia. O antropomorfismo nos sustenta como imortais, mas todos os animais, plantas e seres devem acreditar numa crença semelhante. O gato deve ter um deus a sua similaridade, assim como elefante, o pato, o galo, etc...   Nossas verdades refletem nossas mentiras. O Livre-Arbítrio é o caminho da ilusão. Foi sempre o passado entrando pelos sentidos, influenciando o presente e projetando o futuro. Com efeito, o bípede-implume de Platão, não tem nenhum crédito perante o universo.  



terça-feira, 17 de abril de 2018

A luz outonal é mais bela de todas as cores... A incidência dos raios do sol tornam mais digno nossa existência perdida pela tecnologia...




Os sábias cantam infalivelmente nas aberturas das estações de uma poesia primaveril, enquanto, as orquídeas ordinárias se abrem num lilás-rosa-infinito, desapercebido pelo homem preocupado com o êxtase de consumo  - Ou ainda, não reconhecido por quem olha e não vê. Vivemos numa paranoia econômica, enquanto as aves nos dão uma lição de sobrevivência ecológica-sustentável. Será que os plumados nos querem alertar para nosso mau cotidiano, o ramerrão de maldades humanas, ou nos informar sobre uma vida superior descrita no universo dos voos infinitos da matemática. Os economistas, diletantes da ciência, desconhecem suas próprias & improprias teorias que apregoam uma vida melhor sem os escambos justos... Os ciclos econômicos são a doença do deus mercado para produzir o remédio neo liberal: Provoco a doença,
Tenho a panaceia, ideologia ou antibiótico. Os olhos sentem todas as dificuldades - Começo a enxergar só vultos & Phenomenos. As doenças virão com a idade e epidemias inevitáveis de bactérias universais and vírus transgênicos sob responsabilidade da irresponsabilidade do antropomorfismo como por exemplo, o álcool & a alienação & Monsanto & Pesticidas & minha própria existência. Os intensos acontecimentos nos remetem a uma depressão insuperável. O quarto escuro adorado pelos "sujos" existencialistas com suas drogas, que Jean-Paul-Sartre liderava animavam a existência na adolescência dos anos superiores - Com alcohol, coridrina y mescalina... Sempre gostei das sombras da sociedade, onde a verve pulula & a vida se escasseará.. Os trajes pretos, a loucura condenada nos condenará... Estamos aqui só, saboreando as possibilidades do universo..."Estrelas Cadentes"  iluminam o sol do polo sul & assim vou escrevendo, totalmente, com vodka & o Frio da Patagônia...



A luz outonal é mais bela de todas as cores... A incidência dos raios do sol tornam mais digno nossa existência perdida pela tecnologia...



segunda-feira, 9 de abril de 2018

Primeiro dia do ano - 6:00 da manhã. O felino negro de olhos amarelos, como a cor originada do figado enfermo, carrega em sua boca um corvo.




Primeiro dia do ano - 6:00 da manhã. O felino negro de olhos amarelos, como a cor originada do figado enfermo, carrega em sua boca um corvo. Chegou próximo aos pés de Juquitil e largou a ave de maus augúrios - Ao abrir suas presas. Com a  ave nas mãos. Ela deixou cair a cabeça para o lado. J.,imediatamente, colocou o pássaro no chão. O pensamento de Juquitil: "Há muito deixei de conversar com os homens. Só converso com animais e plantas".  Nada fazia sentido, muito menos acreditar que um calendário elaborado pelos imundos Papas do Vaticano, mudasse alguma coisa no destino pré-determinado do universo. J. tentava justificar um otimismo: "Nada me fará acreditar, que um gato negro com um corvo no primeiro dia do ano, significa azar pelo resto do ano". Afinal os augúrios morreram junto com império romano, ou seja,  previsão realizada pelos sacerdotes, por meio das aves...




Os heróis gregos, Ulisses, Hércules, Jasão, Argonautas, Teseu, etc... Eram, de uma certa forma, membros de um programa big-brother dos deuses do olimpo... Eles manipulavam para garantir o sucesso do seu preferido semi-deus. Nuvens misteriosas advindas do olimpo pra resolver alguma situação desconexa e periclitante dos mortais - Era compartilhada com risadas escandalosas, sexo & ambrosia servida pela garçonete Hebe... Como morriam os semi-deuses... Faleciam na eternidade mortal do antropomorfismo... Gases fatais subiam e sangue fervente sugavam num vortex os pobres terráqueos. Contudo, a aceitação do destino pelos pré-socráticos, anulavam as tragédias humanas. Davam-lhe um sabor de vitoria, de eternidade... Como escreveu Fernando Pessoa: "“Tudo vale a pena. Se a alma não é pequena” - "Amor fati é uma expressão latina que significa 'amor ao destino', 'amor ao fado'. No estoicismo e na filosofia de Friedrich Nietzsche, significa ou trata-se de aceitação integral da vida e do destino"...



Como é difícil ter prazer com a bebida. Se preciso de gelo tenho que ir buscar a uns cem metros. Se preciso de vodka tenho que caminhar alguns quilômetros... O problema maior é a ressaca do amanhã... Contudo, faz tempo que não tenho repé (Como vc é antigo)... A noite Promete... Olho minhas pernas dilatadas por fótons, elétrons neutrinos... A matéria destilada já percorre as vias metafísicas e fisiológicas... Seres mentais (originados da matéria) me perturbam toda a madrugada. Corvos, Gatos paranormais & uma existência de alcoolemia...