segunda-feira, 7 de maio de 2018

Vamos levar uma prostituta & uma garrafa de vodca para Antonin Artaud. Em sua prisão mental.




Vamos levar uma prostituta & uma garrafa de vodca para Antonin Artaud. Em sua prisão mental. Nasceu em Marselha, a cidade que Rimbaud chegou com sua perna gangrenada, depois do crush com Paul Verlaine. Artaud, em seu ódio pela psiquiatria, disse: 


- “Não existe um psiquiatra, na verdade, que não seja um erotômano (Lacan & Michel Douglas). E não creio que a regra da erotomania inveterada dos psiquiatras possa sofrer alguma exceção.” - Sigmund Freud se sentiu contrariado. Contudo, quando seu túmulo foi "violentado", por uma orgia do PÓS-TUDO, no seu mármore carrara,  mudou o epitáfio para: Freud não explica... Continuamos comendo o capim da ignorância. Ficamos a mercê do deus mercado dirigindo a classe media para o abismo do consumir por consumir. Estamos em una stagione all'inferno, esperando o trem do niilismo, do fim de todas as dores que amaldiçoam os poetas malditos. Cuspiremos no manto da hipocrisia e urinaremos nos túmulos das divindades do status quo.  Somos todos mancos. Coxeando as maledicências, usurpando de toda morfina disponível na oferta & demanda. Claudicando  no idioma, nos fonemas, na sintaxe. Somos perdedores da própria alma. Só os acordes infernais nos ressuscitarão da cataplexia de desejos carnais. Viajamos pelas venetas. Os canais das águas pútridas da loucura recebem as gondolas de  insanidade racional. As cicatrizes no corpo cansado são o substrato da sabedoria.




Os átomos nunca serão os átomos indivisíveis, pois eles estão sempre em transição, na interação do que não compreendemos, apenas supomos. Contrariamente, os pré-socráticos sempre terão razão na sua indivisibilidade superior, a física foi perdida por meio de Sócrates, Platão & Aristóteles. A teoria das cordas se enforcou na sua própria tese. No unicórnio rosa-choque. Nossa perna, sempre na terceira pessoa, encontra o porto de Marselha. "Escravas" brancas nos esperam. Sonhos aventureiros. Selvagemente, corrompemos nossa ideologia com o passar do espaço-tempo... Lima Barreto construiu sua literatura em detrimento de sua existência. A alcoolemia  nobre transformava doses de álcool em palavras "sincronizadas" em sua escrita anti-status-quo... Que Venha a revolução... Estamos todos em uníssono com a energia & matéria escura... Agora só falta você...  






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