Depois de uma longa convalescença. Eis que - Chega a primavera para substituir a depressão invernal. Porém, os olhos já estavam contaminados. As árvores estavam desbotadas, as flores descoloridas. As folhas cinzas caídas nas lajes gres e o sintomático pessimismo viral invadindo o virtual e o real. Turbulências. Partidas. Idas. Vindas. Caminho no breu dos pensamentos alimentados por experiências inóspitas. No vagido entendi a essência do homem. Vi quanto era cruel sua gana pelo poder. Transformaram o sensor em censor. Lambi o chão amargo das ditaduras e do autoritário adocicado pela big mídia. A oferta do deus mercado é a transgênese. Venenos, suicídios e abismos. A alienação é a razão do capitalismo. Somente sigo o caminho. A bifurcação humana entre mente e corpo, pobres e ricos, normais e loucos é mais uma estratégia do poder.
A alcoolemia é uma vacina contra toda forma de poder & micropoderes que Michel Focault nos alertou. Não lutamos contra a vida, pois a vida tem seu ápice na morte. Vivemos a liberdade do liberalismo sob Pan-óptico digital pós Focault. Existimos sob estados totalitários fantasiados de democracia. Será que o oxigênio da liberdade traduzida em igualdade vai chegar ao pulmão do humano? Todas revoluções do homem até agora não deram o resultado esperado. Vamos imitar os chineses em sua salas de ópios, soltar pandorgas & sermos pragmáticos até no pesadelo mais horroroso. Apenas, esperava que a farmacologia me oferece a cura que promete a Cúria Metropolitana da Igreja Católica...