domingo, 18 de novembro de 2018

OLHOS CÉTICOS - Tudo é leve, flutuante, aquecedor, enquanto minha alma solta um vento abafado-gélido de pré tempestades & calafrios de tragedias.




Interessante como os ventos, as nuvens, as luas, os sois, as folhas caindo  se manifestam diante dos olhos céticos ou otimistas... Tudo é leve, flutuante, aquecedor, enquanto minha alma solta um vento abafado-gélido de pré tempestades & calafrios de tragedias. Um Blue do fundo do soul. Rasgando todo os paradigmas, vibra na insondável  existência, que dá um suspiro no meio do estrume e nasce uma rosa de cores flamantes. Nem tudo esta perdido, apenas traga mais uma garrafa de whiski  do Alabama. Em breve, minha alma estará em chamas numa cruz da intolerância... & algum negro do rio Mississípi lançará mais um lamento em forma de poesia superior. As serpentes se movem nas margens dos mercados financeiros. Os tubarões de Wall Street nos engolirão como sardinhas manipuladas pelo mainstream de latas midiáticas. 


A voz metálica inspirada & aspirada do metano dos rios poluídos & dos mares plastificados - nos proporcionarão belas canções & poemas (réquiens). A natureza morta tão distantes dos pintores. Os tons são de chumbos. A tela nos alienia y a vida vai pelos escaninhos da insuportabilidade da overdose midiática nos manter escravos de nós mesmos.. Assim como Sócrates, que soube por meio do sulfuroso ar - que emanava das pitonisas de Delfos, que era o homem mais sábio de Atenas. Por um tempo, com sua sabedoria, na realidade, estava cedendo espaço a sua ignorância ou extrema consciência (Cicuta)... Os poemas já voam sobre toda a atmosfera do pessimismo suicida. No ar tépido, como as asas das borboletas se suportam & os pássaros planam, vivo mais ilusão, que logo ali encontrará o fim desta viagem... 


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