quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Douta guerra. O matracar da guilhotina não silenciava. Do lado da botelha - Ondas sonoras de voz anasalada invadiam o quarto soturno - Ente goles, pesadelos que desciam dos céus e vergavam sobre minha cabeça. Pressão.




Douta guerra. O matracar da guilhotina não silenciava.  Do lado da botelha - Ondas sonoras de voz anasalada invadiam o quarto soturno - Ente goles, pesadelos que desciam dos céus e vergavam sobre minha cabeça. Pressão. Baratas - As sobreviventes da terceira guerra mundial - Cuspiam sua radioatividade de sobrevivência. Exércitos de insetos picavam o corpo. O ódio & o amor são situações fisiológicas. Físico-químicas. Um enfermo a procura da cura, da cúria. A  solidão incurável levaram aos píncaros de Ícaro. As tragedias se sucedem. A  biles se tornou santa. Tudo é sacro nas conexões neuroniais. A bélica existência carrega, move os pés impuros ao extremo contato com a divina comédia de Dante -  A língua lambe a poeira, que o rastejar das serpentes produzem. Os campanários dos aldeões badalam seus metais impregnados de culpas. A ogiva nuclear tem o formato de templos. Rezar, orar, suplicar, temer a deuses. Criaturas divinas - A artimanha do poder para subjugar homens. Lírios florescem nos campos utópicos da literatura & poesia. Teremos que procurar novos continentes, terras, descobertas... Os pés descalços já cansaram andarilhar pelos os escritos da Utopia de Thomas Morus & A Cidade do Sol de Tommaso Campanella. Apertem os botões proibidos...


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