segunda-feira, 15 de abril de 2013

Not Invite Me To Dance. I Am Not Human ...




Sou um sub-sistema de um sistema maior chamado universo. Desconheço qualquer antropomorfismo. Sou apenas influenciado pelas quatro forças que regem o universo, inclusive pelas forças da matéria escura. Sou constituído pelos elementos que compõe o que os humanos chamam de Tabela Periódica e alguns elementos que a ciência no estágio atual não está preparada para entender.




Por meio do acaso vivo no espaço-tempo que atualmente os humanos chamam de Planeta Terra. Não entrarei em cálculos complexos pois não serei entendido. Vou me deter na linguagem coloquial que os humanos se comunicam. Como qualquer sistema tendo para o fim. Quem perceber meu sub-sistema no espaço-tempo   induzirá que sou um homem comum, mas como já expliquei, sou apenas um sub-sistema do sistema universo. Vou colocar minha energia funcional para descrever e esclarecer o que é o antropomorfismo e explicá-lo na forma que acho ideal para o homem, conforme abaixo:



a) Só podemos  considerar racional o homem que admitir que a irracionalidade (quatro forças do universo) é quem dirige o que chamamos de consciência (rede de neurônios) e o complexo biológico chamado corpo humano.


b) O tempo de existência ideal para o habitante do planeta terra é o que chamo de Idade Nitzschiniana - ou simplesmente: Nitzschio - que compreende o período de 56 anos terráqueos (Unidade de Tempo Ideal de Existência Humana). Existir além deste lapso de tempo é um erro, pois o homem perde  toda a sua força de atualização e revolução, tornando-se um inútil para si mesmo.


c) Todo ser humano esconde a ideia inata denominada o filho bastardo de Descartes, que se localiza em uma área do encéfalo que a ciência e a tecnologia atual não são capazes de detectar. Esta área é responsável pela única verdade que o homem pode conhecer e se resume na seguinte frase:
 PENSO, LOGO DESISTO...
Análise:


I) Se Descartes tivesse tomado a consciência desta ideia inata - a humanidade já teria se extinguido. O seu método seria a incerteza de existir e a inutilidade de querer mudar a realidade (atualizando: os Fenômenos), pois ela é imutável em seu movimento e não depende de um deus superior e sim do deus imanente de Espinosa (natureza). Enfim, o Budismo tem razão: - Estamos só enquanto humanos.


II) Os Homens e seus pensamentos e atos são determinados pelo movimento do universo e a única liberdade possível é a consciência do fato que somos pré-determinados pelas quatro forças e as matérias do universo (visível e a escura).




III) Ciência, religião, filosofia e todas as demostrações de antropomorfismos não passam de auto-ajuda de modo inconsciente, para suportar a existência autêntica de Heidegger, ou seja, a consciência do fim inevitável do sub-sistema  chamado homem e sua integração sem consciência ao sistema maior. Sendo os antropomorfismos apenas técnicas de manter oculto, inconsciente a ideia Inata do Filho Bastardo de Descartes que quando revelada, conscientemente, levaria o homem e a humanidade ao fim no espaço curvo de Einstein. 




ANEXO:

 (Este documento foi encontrado em Paris no ano de 1789, escrito por um filho de Descartes não reconhecido oficialmente. Um exame cronológico dá como provável o ano de 1650 para sua confecção, data em que René Descartes morria nos braços da estóica Rainha Cristina da Suécia).


O FILHO BASTARDO DE DESCARTES

(Cartase)

Penso, Logo Desisto...

A garrafa de vinho ainda está na minha frente, apesar de vazia...

Minhas pernas estão cambaleantes... sentiram a densidade do álcool,

A corrente sanguínea deve ter seu método para me deixar tão irracional...

Sou um corcunda imaculado, celibatário pela aparência de quasímodo,

Sou um insone que vivo nas gélidas bulevares de paris..

Estou muito perto da morte...

Minha alma é mortal, não acredito em eternidade...

Não posso dizer que sou ateu, pois corro perigo de ser queimado ou cozido em caldeirão de vinho..

Enfim... 

Penso, logo Desisto...





Epitáfio de Autor Desconhecido Escrito Numa Lápide Nas Brumas da Inglaterra:
   Humanos orgulhai-vos por eu pertencer a vossa raça...


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