terça-feira, 14 de março de 2017

Mudança de Estação - Dilapidando a alma nos escaninhos alcoólicos... 4 Estações de Vivaldi







Dilapidando a alma nos escaninhos alcoólicos - Secreta nas sombras do quarto decaído nas semi trevas iluminadas - Dialéctica. Na soturnidade infinita de quem sabe o sabor da existência - não há mais variações e expectativas na linha do tempo biológico. A sintaxe do rio de Heráclito não está acessível  aos aparatos tecnológicos e ao neocórtex humano. Diante da verdadeira estética a arrogância se dilui na sua incompreensão patológica. A violência é uma troca de forças desproporcionais - que mais tarde cobrará a desmedida. As energias transformadas  em forças pela evolução da ciência é a volta a magia primitiva - o espirito-corpo na unidade.  O homem está condenado pelo pré-determinismo - uma escravidão do livre-arbítrio, a pseudo sensação de liberdade. Somos um fóton a deriva no infinito. O infinito sabe que ele é infinito por não ter a pré-determinação finita, pois ela é indefinida fora dos limites palpáveis... As percepções sabem que são as únicas capazes de desvendar a verdade, porém, a verdade é inacessível - Com efeito, o senso comum e a hermenêutica são o que temos de melhor... 



A luz outonal e sua incidência perfeita nos objetos, purifica os cérebros e o fluxo dos pensamentos. As cores que os empiristas dizem não pertencer a essência, dão ânimo ao ser dos curvos planos do paraíso terreal. O álcool temperado por red berries desce seu caminho natural. Consigo ver no horizonte ficcional - Gauguin e Van Gogh acenando a minha veneta de mutação dos tempos vindouros. A estética é ilusória... O sabor é transitório e efemeridades  povoam o córtex humano. As batatas fritas na sua crocância - roubam o pensar e contaminam o figado. McDonald's, Habib's, Pizza Hut, SubWay & assemelhados mantém o gado apascentado nos Fast-food, criando uma barreira de lipídios, bloqueando as sinapses elétricas e químicas...





"Quando a tua mão direita estiver hábil, pinta com a esquerda; quando a esquerda ficar hábil, pinta com os pés."... Paul-Gauguin




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