quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Sursis... Precisamos de algo mais complexo do que o silício... O vento divino nos enviava para caminhos sem volta...







Quanto tempo permaneci na cidade do LSD & do Whisky?... Flutuei direto nas possibilidades pesadas e ao mesmo tempo diáfanas... As flores ofereciam suas pétalas aos olhares distorcidos - em cores esdruxulas e gratificantes; que se propagavam em pacotes nas ondas (contínuas ou em Interregnos - Dúvida & Certeza). Dirigíamos carros como alucinados kamikazes em busca de emoções, quiçá, da própria morte. O vento divino nos enviava para caminhos sem volta, sem sentido. Quantas vezes atravessamos a ponte na contra-mão - & nos perguntavam: - Até aonde vocês pretendem chegar? .... Ficamos à merce de emboscadas policiais, mas tínhamos a expertise da chicana. No último suspiro da noite, acabávamos com nossos neurônios sob casuarinas, que nos ofereciam hambúrgueres da Califórnia. Porcos & Abacaxis. O Tao da Física de    Fritjof Capra -  nos ajudava a contaminar nossos corpos com utopias & epifania. Cada livro de Marx & Castaneda (A Yaqui Way of Knowledge)... Prometiam uma nova sociedade em cartase, um limpamento para uma nova humanidade....



Os ácidos corrompem as glândulas... Caminhamos nos bosques escuros e problemáticos. Sabemos que vamos morrer & toda esta baboseira de conceitos... Sursis... Precisamos de algo mais complexo do que o silício. As ondas são a natureza nas suas infinitas possibilidades... O carbono não tem a exclusividade da vida... No próprio silício existe a possibilidade. Não vejo diferença entre a cultura das зөгий (Anthophila) e no antropomorfismo Humano (pleonasmo necessário). Na verdade,  o que somos? Dobras de Gilles Deleuze a procura de um território de subjetivação. As utopias nos salvam da mesquinhez humana.... Logo , sem demora, estaremos incluído no processo do universo sem consciência...



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