sábado, 1 de abril de 2017

A medusa balançava a cabeça espalhando sabedoria e terror... Incidental - Marcuse & os hipopótamos







Jardins, plantas, verdes substantivos, serpentes - Projetis, capsulas de alumínio, metais, clorofila, seivas... Tempos modernos, quânticos - Aonde todas as possibilidades são possíveis no neocórtex do observador -  Que não desconfia que a pre-determinação do universo é o fluxo da realidade - Ele sorri, ironicamente - das teorias fantasmas do antropomorfismo. Uma víbora camuflada no jardim - Se escondia dos felinos. A medusa balançava a cabeça espalhando sabedoria e terror. Uma doce escuridão que não carecia de luz. O veneno foi derramado no jardim do éden virtual. Nas pernas escorriam o sangue da pseudo liberdade. Descartes crucificava a natureza na sua geometria plana - com suas abcissas e ordenadas, antes de  Albert Einstein nos revelar que é curvo. 





O corpo vai se amortecendo com aquilo que Nietzsche chamava de consolação ocidental, ou seja, o álcool. Com a licença poética, estamos numa sala de ópio, misturando narcóticos entre o poente e o nascente. Os dedos poéticos de Homero - Traçam róseas tintas para desenhar o amanhecer do futuro do universo.  A estação outonal nos liberta dos plúmbeos pensamento. Porém, tudo são meras efemeridades - Que brilham como se fossem estrelas de primeira grandeza. Os olhos que mentem - Dizem a verdade - O ser humano é um conceito de dissabor, que prova a realidade & edulcora os pesadelos, que tem consciência do arcabouço do inconsciente - & - ... Habita todos os segredos sexuais e nossos tabus... Enfim, quando estaremos livres?....









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