sexta-feira, 15 de maio de 2015

Pseudo-Poema A Todos Bebâdos da América




 Pseudo-Poema A Todos Bebados da América










O figado se arrasta pelos bares da cidade


Garrafas se esvaziam automaticamente no rastro


A existência depende do copo, da botelha e do álcool


A felicidade é proporcional ao nível de alcoolemia

Os bares da América nos recebem com orgulho

Para a tristeza de nossas mães...







Navegamos por rios de vômitos 
Oceanos de loucuras

O vento nos move em direção ao iceberg 

Somos funâmbulos sobre o fio da navalha 




Um deus pagão nos protege sob o sol de Hemingway

Em nossa sina perdemos a razão...

Nossa batalha é diária

Whisky, vodka, vinho não importa

Somos nossos próprios inimigos

Nas trincheiras de Bukowski 




Não temos heróis nem ídolos

Somos iconoclastas que derrubam garrafas

 Atores do teatro do absurdo

Personagens sem Script...









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