domingo, 18 de dezembro de 2016

Os fonemas na sua origem, etimologia aprofundada, são reflexos entre os sentidos e os objetos.





8:00 AM - Já estamos embriagados ouvindo Chet Baker... Em algum lugar oculto da existência na América do Sul - LATAM. Como ratos ficamos invisíveis diante a luz solar... Bebop - Fragmentos da Genaretion Beat. Buscamos a purificação em quartos escuros, existencialismo, drogas & existência obscura, na realidade, sacrificamos os corpos num pleonasmo alcoólico e literaturas em geral. Devorando demônios extremos. Pensamentos, darwinianos, percorrem a escuridão da extrema ermitage.  A amoralidade é a amora blueberries - O fluxo nos encanamentos humanos. A moralidade é a submissão diante a desigualdade. As palavras se sobrepõem ao conceito, precisamos de pacotes de uivos, que mostrem a realidade no fluxo do ser. Os fonemas na sua origem, etimologia aprofundada, são reflexos entre os sentidos e os objetos.




Ofereço a maior glândula aos abutres do cáucaso ( Prometeu) - Um Neo Prometeu se fez presente... O restante aos crocodilos do nilo, que lacrimejam por கிளியோபாட்ரா. Pérolas aos porcos e tudo mais. Nas noites invernais e soturnas viramos pós quânticos. Carregamos a inundação de verdades incompletas e incertezas. As moléculas vibram - antes da energia se esgotar - dentro da matéria. No final estaremos perto do zero absoluto, esperando um novo big-bang. Emanuel Kant quando falou em Paz Eterna, queria dizer, a matéria sem energia, ou a lápide fria com seus epitáfios sem sentido. A morte total, ou seja, a perda da consciência - não passa de entrarmos no rio de Heráclito - sem o dom da palavra, a espera de uma nova configuração do universo. A alcoolemia gera logorreia, mas que gera algum certo sentido - num mundo pós moderno e relativo. Sempre estamos flutuando na mesma tabula rasa de Parmênides, num infinito oceano de incertezas, mas sempre em movimento. Daríamos o mais precioso tesouro em troca da mais pobre certeza. A antiga Grécia dos pré-socráticos é nosso berço, nosso leite, nossa posição fetal.





terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Zen-Evil - A filosofia ocidental tem o peso de cem atmosferas...




A filosofia ocidental tem o peso de cem atmosferas sobre o  ser. A religião mantém o homem separado da natureza, sem consciência que é o contrário no existir-humano, ou seja, o religioso pensa como estivesse morrido. Ele faz parte da natureza, mas não tem consciência, pois se acha um ser especial de um mundo etéreo-medieval. Sinto lágrimas de sangue. Em cada cruzada digital. Sempre vamos em frente. O ar pesado sobre as diferenças estancando a evolução. O que se expande alivia e o que condensa pressiona - matéria, pensamento. A destruição é sempre asséptica. O surgir é a harmonia de forças opostas, subpartículas, átomos, moléculas, etc... Tentando ser mais usual o homem procura soluções superficiais. O ser é a equação de forças contrárias e assimétricas ocultas.




O pior pesadelo é saber que o futuro foi anunciado pelo meu oráculo interior, que exala chumbo, carbono, enxofre e o fascismo humano - tempos difíceis virão... Vamos fluir por alguma anti-gravitacional freeway  - dentro do córtex, por eletricidade Zen-Evil... Que monstros se acordaram junto com nossa  ondas mentais? Os joelhos já sofreram todas formas de castigos medievais.... O mundo se abriu ao obscuro forçar, enquanto - Darwin nos ensinou a adaptar. O martelo da opressão vingou sobre as plumas poéticas da democracia. O malho na bigorna, os mariscos entre a rocha e o enfurecido oceano ocidental - A humanidade sofrerá outro pesadelo pós-Kafka?  A fulva besta que Nietzsche falava, morreu na Alemanha, renasceu na America...  Seremos baratas outra vez? A descoberta de Colombo está pútrida... O velho continente adoeceu na sua xenofobia secular & imanente...




sexta-feira, 7 de outubro de 2016

O ser humano foi um erro de cálculo da primeira estrela de carbono & Crises Hepáticas



 Crises Hepáticas 





Estamos no círculo da morte inexpugnável. Apartados do mundo. Em profunda abstemia de excessos completos e complexos. Tudo pensamos, porém inerte ação. As portas do palácio da sabedoria se fechou aos códigos destrutivos da tecnologia. Conhecemos a canalhice do ser humano. A realidade se torna uma criatura perversa ao ser. Caminhamos incessantemente a todos taos, mas o caminho do último suspiro não nos é susceptível pela razão. Possuímos, adquirimos algo inexplicável - que nos leva a intuir a desconfiguração molecular humana. Sempre que saímos do pessimismo visceral e passamos a acreditar em algo, certamente, estamos fugindo de uma realidade que não podemos criticar.  A voz rasgada e metálica de Billie Holiday vai cortando a tarde-cotidiano. Sabemos o preço a pagar por essas inversões de realidade musicadas por pianos enfumaçados nas mais culpabilidades da alma humana....





Algum dia poderemos voltar no tempo, como a matemática sinaliza?.... Claro que não - baseados na realidade atual. Porém, os sonhos mais distantes se concretizaram num futuro distante. A configuração de  redes neurais é o passo do virtual ao real, mas os dois são apenas lados da mesma moeda surrada do antropomorfismo. Não teremos narrativas absolutas. A liberdade é escrava do pré-determinado. O ser humano foi um erro de cálculo da primeira estrela de carbono. DNA, GMO estamos a deriva fora do desvio padrão. Vamos morrer numa tarde mormacenta  no fim da America do Sul - ouvindo New Order e vendo o gelo derreter nas súbitas mudanças climáticas... Não gosto de algodões nas narinas, prefiro a cremação como os heróis de Homero - numa alvorada rósea pintada pelos dedos poéticos da aurora...





segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Tour nos Círculos do Inferno de Dante ou Infinitas Alcoolemias...




Tour nos Círculos do Inferno de Dante
ou 
Infinitas Alcoolemias...









Não temos mais laços coerentes na existência. Vamos executando as regras do cotidiano. Perdemos o interesse da causa e  efeito. Terra arrasada, Tabula Rasa. Que nos perdoem os religiosos, os moralistas e os lógicos. Os anarquistas se afastam. Os fantasmas se amedrontam ao se aproximarem. Data Vênia, ao mais alto tribunal dos homens ou do suposto deus. Sou "criminoso" e "pecador", respectivamente, ou vice-versa. Seus desígnios, suas leis nos são indiferentes. A superficialidade é um convite ás ideologias totalitárias. Amamos os riscos, os perigos, os abismos. O homem não tem mais posições, apenas provisionalidades cotidianas. Estamos inermes para as artimanhas das sub partículas das sub partículas. Digerimos zeros absolutos e transinfinitos . O alvo das nossas moléculas contínuas são as geleiras da patagônia. Disponibilidades essenciais se transformam em irrestritas possibilidades pré-determinadas.








Narrativas - Suicidal Tendencies. Tocamos o lábio da morte em infinitas alcoolemias. Fazemos tour nos círculos do inferno de dante. Saudades dos tempos em que o bípede implume de Platão habitava as florestas sem culpa, sem deuses e moral.  Toda emoção codificada, criptografada no pântano das relações humanas. Consciência ou matéria e energia versus matéria e energia que é igual ao fluxo do pensamento. Diálogos interiores  impulsionam a uma lógica material. Não reconhecemos nem um modelo de sociedade suportável. Somos uma floresta de linhas imaginarias com sangue e clorofila. Somos o infinito flutuando no nada da existência. O sistema de existência está no zero absoluto, sua energia é igual a matéria do nada. O profundo infinito das abstrações alcoólicas nos leva a uma anti-existência.  





quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Causal Loop - O Rinoceronte do Vesúvio ou REM-Filosofia





Causal Loop











Como consideravam os livros sagrados - eles tinham as respostas aos meus devaneios e loucuras... Tudo não passava de construções de castelos encantados.. O rinoceronte do vesúvio nas batalhas  da REM-Filosofia - só entenderá quem usar o corpo como cadinho e o cérebro como anotações da experiência... Em breve... Vamos adiante... As exposições da natureza nos permite esquecer nossa decadência humana.  Não temos compromissos com a lógica, muito menos com  a racionalidade, pois ambas são frutos da mãe de todos nós, ou seja, a irracionalidade. Os Dias e as estações se sucedem ao ritmo da rotação e translação do planeta. Deuses preenchem os buracos da existência. Os pessimistas curam suas feridas com críticas, dando o sopro necessário para obstar o suicídio. 









Salvar as palavras das amarras gramaticais é libertar, dar asas aos sentidos ocultos do ser, que o filosofo Martin Heidegger acreditava que os pré-socráticos possuíam. A Obsessão, a repetição, a necessidade do esquecimento - tornam a alcoolemia invencível. O fluxo gravitacional nos acorrenta em imenso cotidiano. O martelar da existência imprime nossa depressão no buraco mais profundo do pensar. Nossa beleza plástica se derrete a cada grau centigrado aumentado. O carbono é a origem da existência, mas também seu final. Os buracos negros estão muito distantes. Longe da galaxia da solidão e do  farol dos desesperados, aonde tramitam as atualizações de Gilles Deleuze. Estamos pré-determinados pela teoria da vez. Nunca escaparemos do eterno retorno. A nossa liberdade é um Causal Loop, que nos dará ângulos diferentes mas caminhos iguais...








terça-feira, 9 de agosto de 2016

Algumas Palavras Sem Sentido & Absurdo Pensar...












As folhas esmaecidas da outonal estação caíam sobre os túmulos-arte no cemitério. Os ciprestes derramavam suas lágrimas gregas, mitológicas. O tempo se desmanchava nas amarguras poéticas do céu plúmbeo. Eram só pensamentos lúgubres que açodavam o opor do sol que se avizinhava. Os dedos delicados da aurora riscavam o horizonte com tons rosas - tão presentes na Ilíada de Homero. A perspectiva, porém, rabiscava traços pesados na neblina chumbada de augúrios de abutres mentais. Alimentado de analgésicos e zeros absolutos nas geleiras extremas do fim do universo. Respirando o oxigênio imaculado dos palácios dos excessos, dilacerando os pulmões neuronais do último inferno antagônico. Olhar de século vinte e um em indumentarias medievais - e o futuro nas lentes dos super telescópios viajantes do universo...







Desacreditando em cristãos, judaicos, islâmicos e todas suas consequências radicais, prefiro a paz do budismo. Se é para se iludir prefiro a pax do nada. Alimentado de nuvens - um vegetarismo quase metafisico. Os cálculos das exatas por muito tempo Block in existência. Blocos foram se sucedendo em torno do ser. Oculto nas entranhas do nada - O substrato do panta rei joga com os fantasmas no plano terrestre. Os fenômenos tornaram a filosofia de Husserl em fantasma com corpo - Um videogame filosófico. Não compactuamos com conceitos-cadáveres, como verdade, valores, ética, moral e todas estas bobagens descritivas que abandonam a realidade-matéria. Sofrendo a invasão ondulatória do genoma do universo, dilacerado por hipotermia quântica-alcoólica. Os nadas servem de estofo à existência numa arte suicida... Nada mais a declarar... A não ser que que tenho perfeita saúde mental e pleno gozo das faculdades mentais e absoluta compreensão dos atos praticados e suas respectivas consequências, como por exemplo, estar alcoolizado desde aurora pintada com tons rosas tão presente em ilíada...




sexta-feira, 24 de junho de 2016

संसार: - Pensamentos éticos contrariam o fluxo da realidade humana.








Alguma coisa esqueci... Não sei... Amnesia & álcool... Verdade... Quem tem lábios de ouro não beija lábios de prata.

- Luta de Classes?

A binária luta humana para escapar do ser autêntico, ou o fim da time line biológica. A existência é um fluxo de condições infinitas, que apenas passamos, porém não as dominamos. Talvez existimos em um universo Anti-Espinosiano - presos a fatalidade. Os olhos amarelos, cuja a origem é um reflexo do figado, enxergam vultos que não possuem conceitos. A vontade é a esperança da utopia. A gramática é um manual de discriminação.

- Últimos Suspiros?

Percorremos até aqui na primeira e terceira pessoa. Somos a unidade na diversidade. O exército de garrafas polonesas executa a cerimonia fúnebre ou seria melhor uma solenidade viking. Estamos aqui no espaço-tempo bombardeados por fótons e neutrinos e isto é imutável - enquanto a relatividade prevalecer. Nestes últimos estertores somos funções adjetivas de uma cultura e consumo de massa. A moeda está suspensa e logo vai decidir nosso destino pré-determinado. Quando pensamos em liberdade, pensamos no maior erro do existencialismo de Sartre. O garçom com sua mala fides e nossa concordância - nos servirá umas doses a mais - em troca de uma gorjeta maior. Pensamentos éticos contrariam o fluxo da realidade humana. Quem sabe terminaremos de ler  o Bardo Thodöl como última ilusão. As flâmulas budista espalham seus versos adejados pelo vento polar do deus-nada: -273,15°C....





segunda-feira, 30 de maio de 2016

Efeito Doppler Relativístico na Acidez das Palavras & o Vermelho que se Afasta da Existência







Efeito Doppler Relativístico na Acidez das Palavras



Os Cisnes de David Hume



Amanhã Pode Não Amanhecer....



Os pensamentos lógicos impedem o suicídio do individuo de lábios assados pela acidez das palavras e da  saliva - e pelo vento minuano-pampeano. O estado de espirito ou a configuração neuronal para escrever deve ser por meio de relembranças navalhadas, depressões profundas e por fossas abissais infinitas. A alcalinidade, o azul nos leva para utopia, para a virtualidade não possível no real.  No Efeito Doppler Relativístico a cor vermelha representa o afastamento e a violeta indica proximidade. As ondas são curvadas pela densidade da matéria. A classificação dos objetos nos levou a criar um ser inexistente. O Homem separado da natureza. O ser pensante que enganou Descarte & Sartre. Espinosa sabia das coisas. Natureza é deus e deus é natureza. O eterno retorno de Nietzsche. O Mito de Tântalo aspira no fluxo 1010101001 dos cabos lógicos - o paraíso tão perto e ao mesmo tempo tão distante. O caminhar infinito pelos bosques orgânicos e empíricos e imateriais de Berkeley.  Quantos Paraísos de Alcaçuz que derretem ao sol dos sentidos e navegam no cérebro herdado da Panspermia Cósmica. Einstein curvou o espaço Newtoniano. Curvou a perspectiva de qualquer trajeto. Somos a aceleração do universo que apenas supomos.  A frase mais criativa que foi pronunciada no Silicon Valley nos remete a sub-partículas: 

-Vamos viajar pelo o universo sentado numa nave de fótons. 

A frase mais deprimente em dois mil anos até aqui - foi pronunciada pelo único cristão: 

- "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?" 


Era apenas uma tarde de sábado, num inverno rigoroso, combatido com a bebida de álcool de maçã Normandia. O dia D do cérebro. A invasão antes planejada, agora, no fluxo imutável do fatalismo. Sartre, inconscientemente, condenou o homem, quando disse:

-  Não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você.


Na realidade, Sartre colocou o pecado original no existencialismo. Ao nos condenar a liberdade - o filosofo do existencialismo nos colocou um grilhão pesado da moralidade. 


Unos investigadores israelíes han descubierto que las supuestas apariciones divinas podrían ser atribuidas a ataques de epilepsia debido a una mera casualidad, que ha permitido obtener el primer electroencefalograma del cerebro cuando una persona tenía una 'revelación', informa 'The Daily Mail'.




sexta-feira, 22 de abril de 2016

De Neutrinos & Nada: A vodka leitosamente tomava a forma do recipiente...




De Neutrinos & Nada:
 A vodka leitosamente tomava a forma do recipiente.











O drink.... O pesadelo... A vodka leitosamente tomava a forma do recipiente. A vantagem do líquido era minha desvantagem. Não me adaptava a nenhuma condição artificial elaborada pelas constituições artificiais das leis. A lâmina da navalha  desafiava todas as convicções e artérias. O cinema escuro, a groselha do sangue, num noir estético e sem sentido, preenchendo as vacâncias da existência. As conexões estão desatualizadas - não pertencem a esta virtualidade total. Caminhando por galerias de ratos e insetos e visões descendentes de uma neurologia danificada por infernos tóxicos dos periféricos caminhos dos fantasmas humanos. Atravessando a sintaxe, extraindo semânticas alienígenas - as palavras obtém fluxos  no leito neuronal sob novas camadas de orgasmos de sentidos-metafísicos do nada. 







A bacia vitrificada preenchida por repolhos lancinados - evocava questões fundamentais da existência. Porque existimos tão automaticamente e não percebemos nossos fluxos vivenciais. O metal aprisionava o álcool. As trancas do inferno foram se abrindo, as criptografias do ser apareceram claras, descodificadas, evidentes num fluxo petrificado de fenomenologia.  As maçãs de Newton não caíam mais em linha reta, serpenteavam  no curvo espaço de Einstein. No quarto escuro ouvimos a voz rouca do silêncio sepulcral. O corpo debilitado pela alimentação frugal coloca vultos singulares no campo de atualizações e elétrons. Não escrevemos com a gramática, apenas deixamos o pensamento selvagem fluir. O sorriso outrora era o arreganhar de dentes da fera territorialista. Olhamos nos seus olhos profundos o estado de loucura futura do ser. Nossa perspectiva se converterá em andarilhos pelas ruas das cidades cruas. Corremos sentados na estatua do tempo-espaço da solidão líquida e curva. Perdemos o caminho do senso-comum, flutuamos entre a morte e o cataléptico. A existência tornou-se uma complicada via crucis. As paixões morreram na epiderme da fatalidade-alcoólica. O cadáver entre neutrinos e elétrons   suspira segredos da alcoolemia-quântica. Não existe a coisa-em-si, apenas a superfície da profundidade do substrato do eterno. Fora do nada não existe salvação...







sábado, 19 de março de 2016

Metafísica do Vento - Bachiana nº 5 , Existência, Ser Autêntico & Morte...




MAXIKOAN


 Bachiana nº 5 , Existência, Ser Autêntico & Morte...









As vezes parece assombrosa nossa perspectiva. A sensação do inseto sendo esmagado por infinitas toneladas de aço inoxidável - é o que representa estes momentos que se perpetuam por dias, por anos - e quiçá - até o fim da existência. Não se preocupem. A superficialidade pode  salvar. O corpo estará boiando nas camadas mais externas do pensamento. Será recompensando por ser uma ovelha do senso comum. Não siga o caminho da experiência pesada. Não se preocupe em mudar - deixe isto para os que tem o poder de "mudar" regras. O Status Quo precisa do comportamento concordino e subserviente. O futuro inalcançável dos paraísos religiosos e ideológicos será oferecido  ao rebanho que se apascenta do conformismo ao poder econômico. A alma será aliviada, poupada das questões plúmbeas que pululam  nos rebeldes córtices inundados de periferias abismais. O fluxo abstrato das conexões neuronais intensificadas, plasmadas de realidades imperfeitas do mundo concreto - não chegará a emergência do ser inautêntico do consumo desenfreado.  






Estender o subentendido é resumir o compreendido - Atalhar a selva escura dos códigos verbais ou imaginários. As trevas do escrever de olhos fechados para a sintaxe é a matéria-prima para uma solução anti-convencional. Uma intuição do mundo pode ser uma falsa realidade, porém, sabemos que nossos sentidos nunca capturarão a fiel cópia do objeto, apenas aproximações.  O conhecimento é uma suposição fundada numa pseudo-realidade que entra pelos nossos sentidos, mas que se aperfeiçoa na epistemologia, dando a falsa impressão da certeza, da verdade e do livre-arbítrio, que não nos pertence, somos apenas uma minúscula parte deste infinito chamado natureza. Conhecimento e existência estão intimamente ligados - disse Spinoza. Poderemos ir além da ilusão da ciência - não estamos preparados para a única verdade que nossos sentidos permite. O fim da existência é a chave para entender  o ser autêntico de Martin Heidegger. O budismo tibetano nos ensina que nascemos sozinhos e vamos morrer sozinhos. Chega a nos perguntar que rosto tínhamos antes de nascer. O nada do nirvana é salvação. O Pessimismo e o ceticismo são o caminho para se aprofundar nos oceanos da natureza na sua mais ampla extensão. 






  



terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Esse Est Percipi - A terceira drágea dos antônimos confrontados







 A terceira drágea dos antônimos confrontados 







A terceira drágea dos antônimos confrontados é a síntese da dialéctica-maxikoan. Berkeley e sua filosofia imaterialista vinda dos feixes exteriores - que entram pelos sentidos, dizia: - "Só existe o que percebemos" (Esse Est Percipi). O homem continua a confundir lógica com psicologia. A "descoberta" das ondas gravitacionais são frutos das equações matemáticas de Einstein e da informação de aparelhos de alta tecnologia, que captaram os gravitons e transmitiram os dados aos sentidos humanos. Porém, sabemos que o Panta Rei destruirá a Teoria da Relatividade Geral, assim como o universo  de Isaac Newton  foi derrubado por ela. Tudo que enxergamos com nossos olhos ou por meio da tecnologia no universo é reflexo do passado. O futuro sempre nos chegará no pretérito. Os sentidos são "a posteriori" e a imaginação "a priori" - porém uma antecipação que reflete o "a posteriori" projetado no mundo de Alexius Meinon - Teoria de Objetos Não-Existentes, que não podem ser verificados no espaço-tempo em que nos encontramos, mas com certeza devem existir em alguns dos infinitos do conjunto infinito. 






Ludwig Wittgenstein disse que o papel da filosofia é oferecer instruções para mosca sair da garrafa. Einstein conseguiu transformar a imaginação em matemática. Freud teorizou que as neuroses humanas eram advindas das distorções no desenvolvimento sexual do indivíduo. Teólogos se esmeram em fastidiosas lucubrações  para justificar um ser inexistente. Talvez, o papel da ciência é transformar teorias em realidade. Teorias, imaginação, matemática, teologias e todas as formas de antropomorfismo não passam de justificativas para manter o sem-sentido da existência a um nível controlável. Com efeito, somos marionetes das quatros forças do universo. Somos surfistas das ondas gravitacionais. Escravos das interações fundamentais da natureza. A fatalidade é o nosso destino.  A criatividade nos conforta com narrativas ilusórias. O livre-arbítrio é imputar  a culpa que o bípede implume não não tem. Já bastou termos que carregar o pecado original por séculos. É imperioso olharmos os pré-socráticos e criarmos narrativas mais favoráveis ao homem, apesar da existência trágica... 








domingo, 24 de janeiro de 2016

A bastilha da bossa nova de fato e de direito foi derrubada pela legião revolucionária do FUNK.


A bastilha da bossa nova de fato e de direito foi derrubada pela legião revolucionária do FUNK.

 

Leblon, 17.07.2013 - Rio de Janeiro, Brazil. A bastilha da bossa nova de fato e de direito foi derrubada pela legião revolucionária do FUNK. A Rede Globo News perdeu o rumo depois que  passou a ser vaiada pelos movimentos sociais e pelo povo nas ruas. A narrativa leblon-copacana foi posta em xeque. A favela não precisou descer ao asfalto, pois lá está a vida que a classe media-bossanova inveja. O preconceito enjaula esta verdade.  Outrora, a mídia global e classe-media-bossa-nova suportaram a ditadura-militar-empresarial. Os desfavorecidos foram empurrados aos rincões mais distantes, para não atrapalhar a estética arquitetônica de Oscar Niemeyer  e a sonoridade "limpa" bossanoviana. O General Golbery deu o tom do que se aproximava - Depois da sistole é hora da diástole.  


A diástole foi apropriada pelo estamento branquelo-mediano-urbano, que mais uma vez barrou o andar de baixo. A classe média no divã, confessou que tinha dupla inveja. Os bens da classe A. A alegria da Favela. O novo terapeuta do poder foi bem claro. A alegria  não terão, pois isto é um estado de espirito que a inveja não permite. Já o desejo por iates, ferraris & Miami é um tônico para ascender ao nosso clube fechado, porém para poucos. Os medianos-bossanovianos mais uma vez entraram em crise existencial. Teriam que se conformar com automóveis padrão setenta mil reais, viagens a disneyland-CVCViagens, rivotril 2mg ou 5mg e quem sabe uma esticadinha até NYC. Pátria, propriedade, família e evangelho começaram a replicar nos lábios de dentes marfinizados-aparelhados da media-classe. Novamente o vermelho-"comunista" arrepia os insanos intolerantes. Antanhos, bradavam que o Brazil não ia ser Cuba. Agora acrescentaram a Venezuela e bolivarismo. A grande mídia retoma Lacerda-Cunha-Tribuna-Globo e os mares de lama-corrupção - Não sem antes alimentar a inflação e a crise econômica, que é mundial, mas foi estatizada pela PIG. O martelar da propaganda modelo Goebbels da big imprensa tenta desestabilizar. A historia se repete graças a microcefalia por metáfora do cidadão médio-obtuso.  O refrão dos fascistas-golpistas-conservadores é suicídio, renuncia, extinção e golpe. Tudo que for diferente da identidade Tory-Tupiniquim deve ser deletado. Assim andamos respirando dióxido de carbono e enxofre. Por osmose o ódio insano das corporações midiáticas, representantes dos bossanovianos e elites, que vai contaminando a sociedade. Pena de morte, exército na rua, encarceramento do desfavorecido e criminalização do menor estão no projeto de sociedade dos aspirantes ao golpe... 



sábado, 16 de janeiro de 2016

O Amor Fati É a Solução para o Pseudo Livre-Arbítrio


O Amor Fati É a Solução 
Para o Pseudo Livre-Arbítrio 


Karl Popper disse que quanto mais uma teoria é testada mais perto está do seu fim. O ser humano quanto mais vive mais perto está de sua extinção. Assim como a humanidade e suas respectivas civilizações. Uma nevoa imanente aos neurônios, como uma manta de carbono, trará a extinção de vidas complexas no planeta. O pensamento humano há muito deixou de ser claro, funcional a longo prazo, mas isto é a triste historia que o universo reservou para o bípede implume. O caminho para destruição é irreversível. O livre arbítrio é uma invenção antropológica para justificar o mito religioso de Eva e Adão. A maçã foi saboreada. A culpabilidade é a consequência que gerou as propaladas justiças - humana e divina. Nietzsche em suas enfurnadas etimológicas descobriu que os pré-socráticos sabiam da fatalidade humana. O Amor Fati significa que o homem não possui influência alguma em seu destino. É a aceitação integral da existência por mais cruel que seja. As quatro forças (interação gravitacional, interação eletromagnética, interação forte e a interação fraca) que movem o universo no espaço-tempo, estão impregnadas na matéria, podemos dizer que matéria e energia são dois lados da mesma moeda.


A partir de Sócrates o conhecimento humano começou a ser deturpado.  O homem começou a ser dividido. Platão criou dois mundos o da ideia e mundo dos objetos. E com isso a humanidade caminha em todas suas manifestações. O espirito e o corpo. Deus e a natureza. Verdade e mentira. Matéria e energia. Descarte se esforçou para dar uma explicação racional da dicotomia do corpo e da alma. Localizou o ponto de contato, de comunicação, ou seja, a glândula pineal. Espinosa expulso (chérem) da sinagoga por rabinos furiosos, anteviu o que a ciência há pouco tempo descobriu. O filosofo de Amsterdam  afirmou que deus era a natureza (Deus Sive Natura). Atualizando, A energia está imanente na matéria. Deleuze uniu, deu vida, aos simulacros de Platão, mas a humanidade não absorveu Espinosa nem Gilles Deleuze. A humanidade está com seu cérebro comprometido. A configuração neuronal está coberta por um manto de ignorância, onde abriga superstições, deuses, filosofias de opressão, intolerância. Mesmo com todo este "progresso" tecnológico que promete colocar o homem em paraísos espalhados pelo cosmos, não será suficiente para evitar a extinção do bípede implume. Seria contraditório - agora - colocar a culpa no córtex.  Não. Pelo Contrário. Digo que o homem tem o livre arbítrio para modificar o passado, em sua memoria, em suas páginas que narram o que já aconteceu... E assim como o Teorema do Macaco Infinito afirma que um macaco digitando aleatoriamente em um teclado por um intervalo de tempo infinito irá certamente criar um texto escolhido, como por exemplo a obra completa de William Shakespeare; também, um homem digitando teclas, por um tempo infinito, irá prever seu futuro..,


 

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Jardim Metafísico ou Paraíso Gelatinoso....



Jardim Metafísico 



Miríades de insetos se transformavam em criaturas estranhas.  No jardim metafísico não existia o não existir. O impossível era possível. Plantas verdejantes se embaraçavam nos neurônios gerando venetas impalpáveis das garras da realidade. Todo fim de tarde as chávenas alucinógenas nos levavam a um mundo exótico, cheio de orientalidade antiga, com perfumes lânguidos e luxúrias ímpares. A paisagem mística era cúmplice de pensamentos exatos. A viagem empreendida tinha sabor de gelatina-paraíso. Nada no exterior nos abalava, pois no vácuo do jardim podíamos criar  o inexistente e até mesmo o vácuo. Era uma especie de pensamento selvagem de Alexius Meinong. Os objetos inexistentes que se acumulavam nas nossas configurações neuronais - podiam existir no universo do jardim metafisico. Era tempo de bonança. Nossos figados eram semi-virgens, desconheciam as pesadas viagens que nossas naus teriam que atravessar....



As possibilidades nos levavam a sonhar. As impossibilidades construíam o substrato para sonhar. O jardim metafísico prometia a eternidade no éter dos pensamentos. Movíamos entre zeros espaciais. Comíamos luz. Bebíamos moléculas transfiguradas. Viajávamos pelo universo dentro de um neutrino. Tínhamos conceitos, teorias, axiomas que não precisavam de verificações. Tudo era construído pelo invisível palpável. Mergulhávamos nos numerais abstratos hindus dentro de uma sopa de "lógica-intuitiva", que revelava seres-sem-ser-sendo. Um arco-iris gelatinoso dava sabor ao córtex-coletivo que permitia as qualidades se transformarem em sujeito que subjugava os substantivos concretos. Hoje os sonhos estão perdidos, a realidade impregnou nossos corpos concretos, somos mecanismos sólidos de perversividade que se desmancham no ar poluído de pesadelos....